10/02/2013

A pensar no futuro

O facto de infelizmente ter que levar o meu pimpolho com 4 meses para o infantário, já me faz pensar na nossa vida para o mês de Maio.
 
Penso na nossa organização de casa e vida pessoal, ou seja, desde o entrar e sair de casa, mais a organização das refeições, mais a poupança que temos que fazer.
 
Moramos já à saída de Alverca e levamos pelo menos 30 minutos a chegar a Lisboa. Isto é, se for um dia bom – equivalente a não existirem acidentes na A1 ou não chover a cântaros e não empandeirar a entrada na a.e., mais o trânsito matinal do eixo norte-sul.
Logo, eu que espero ainda dar de mamar de manhã e ao final do dia, tenho que me levantar pelo menos às 5:45h da manhã, para dar de mamar ao Afonso 6:15/30h e prepará-lo para sair. O Afonso terá que estar no infantário às 8h para eu e o pai podermos estar no trabalho às 9h. A saída tem que ser no máximo até às 7:15/30. 
 
A volta a casa também é tudo menos simples (excluindo aquele tempo da hora que poderei sair mais cedo até ao 1º ano do menino). O pai sai às 18h, eu meia hora depois. Vamos buscar o Afonso às 19h a casa da minha mãe que entretanto já o foi buscar por volta das 17:30h. Chegamos a casa lá para as 19:30/45.
Após isto é dar banho ao menino, dar-lhe jantar e nós jantarmos. Tentar aproveitar o nosso filho no meio deste pequeno caminho….
 
Por isso já penso que terei que dispensar uma parte do meu fim-de-semana a fazer comida. Aproveitar certas receitas e fazer a mais para congelar para ter para durante a semana. Enquanto jantamos é só fazer o acompanhamento.
 
Não estou a vislumbrar uma vida fácil e prazerosa. Tenho medo do tempo passar rápido demais e não ver o meu filho crescer como deve ser.
Tenho que ter a vida demasiado cronometrada e organizada….
 
Sim, provavelmente estarão a pensar porque é que não vamos para mais perto uma vez que toda a nossa vida é em lisboa. Pois bem, nós temos algumas regalias por estar nesta casa que não teremos noutra qualquer…. Basicamente dinheiro metido no bolso. Não temos capacidade financeira para comprar uma e não devemos de ter para uma alugada em lisboa…
Se considerámos esta hipótese… sim considerámos… mas neste momento é carta fora do baralho.
 
Estou deveras preocupada a pensar no futuro…

2 comentários:

  1. Compreendo-te perfeitamente. Regresso ao trabalho já em março e a falta de tempo e a correria do dia-a-dia assusta-me.

    O meu baby D ficará para já na minha mãe mas o facto de não o ver crescer como gostaria deixa-me triste.

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  2. É realmente uma situação dificil. Como nós, outras tantas mães. Ainda vais tendo a sorte de o teu D. ficar com a tua mãe.

    Vamos ser fortes e grandes mulheres. :)

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