Não há nada melhor do que saber que vamos melhorar e que vamos apostar em algo bom na nossa vida. Mas já me está a dar a nostalgia de uma família que vou deixar para trás.
Hoje quando cheguei só tive hipótese de acalmar o passo e deixar algumas lágrimas escorrem...
Lembrei-me quando andei tonta à procura os transportes, das paragens de autocarro com o J., de ter ficado a fazer tempo na paragem de autocarro para vir para a entrevista e depois para ter a apresentação das instalações e dos colegas. Toda a emoção que tive quando soube que o desemprego tinha acabado e que iria ter a minha vida normalizada de novo. A emoção de uma oportunidade.
Foi difícil "assentar arraiais" aqui, porque eles já eram uma família. Muitos anos juntos, muitos anos com a senhora que se tinha embora daqui. Aos poucos fui lá. Mas acho que só estive a 100% a partir de uma ano, uma ano e meio depois de ter começado aqui.
Era muita coisa nova, mas eles nunca se cansaram de me ajudar, de me indicar o caminho. Foram mais que 5*.
Tenho o coração apertadinho e enquanto escrevo estas linhas, as lágrimas voltam a rasar os meus olhos.
A vida é assim. Feita de encontros e desencontros, mas não posso negar que foram os melhores 2 anos da minha vida. O que aprendi, com quem aprendi. Até dos meus "velhinhos" vou ter saudades. Todos aqueles que me receberam com um sorriso nos lábios e com um "Bom dia Marianinha!".
Mas utilizando uma frase da querida tia AM (que Deus te tenha na luz tia!): "Não digo um Adeus, mas sim um Até Já."
imagem retirada da internet
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