24/09/2014

O pulo do verão

Sempre ouvi dizer que as crianças crescem de estação para estação.
Neste verão escondido, senti isso em relação ao meu menino. 
Sempre lhe comprei os sapatinhos maiores que davam para a época toda e porque nunca se sabia quando ele poderia dar esse tão falado pulo. 
Tem umas sandálias giras que comprei para um casamento em julho, tamanho 21. Durante as nossas férias, em agosto, pensei "o meu filho é diferente dos outros porque o pé não lhe está a crescer no verão". 
Mas entretanto desliguei o botão desse assunto. 
Esta semana, ao olhar para o pé dele reparei que agora é que as sandálias estavam no tamanho certo!!! Já não sobra espaço!!!
E pensei "afinal o meu pequeno cresce e muito".
A acompanhar o crescimento do pé está obviamente o corpinho dele. Reparei que está um pouco mais alto, mais entroncado e que apesar de fofo já começa de certa forma a perder o ar de bebé.
O pulo do verão está a "levar-me" p meu amor pequenino.

16/09/2014

Dias difíceis

Por cá os dias têm sido difíceis,  muito em conta com o que se passa profissionalmente.
Todos os dias me levanto a tentar acreditar que cada um vai ser melhor que o outro,  mas não é. E custa mais ainda quando temos a vida numa corda bamba e não vemos solução.

09/09/2014

Mudamos?

A vida dá muitas voltas. A nossa tem dado demasiadas.
E nestas trocas e baldrocas,  colocamos em cima da mesa uma carta que aqui há muito tempo a tirámos.
Hoje em dia as condições são diferentes,  as necessidades diferentes. E há uma vontade de mudança que se poderá transformar em uma grande mudança.  Para todos.
Se há medos? Inseguranças? Há. Claro que há.
Mas o tempo o dirá.

04/09/2014

Triste

Sinto-me triste.
Já por cá falei deste assunto e sou sincera, tenho alturas em que não consigo evitar de pensar no mesmo.... 
Sinto-me uma péssima mãe. O pequeno Afonso está numa fase linda mas péssima em termos de alguns comportamentos... Testa-nos ao limite. Dá-nos cabo da paciência!!
Ralho com ele e como sou apologista da palmada na hora certa, às vezes dou-lhe uma naquela fralda.
Nunca me sinto bem depois.
Sinto mesmo que muitas das vezes que sou a má da fita. 
Fico com ciúmes quando o vejo, principalmente depois de o chamar à atenção, a correr para o pai ou para quem seja e abraçar, pedir colo....
Às vezes, quando o tento adormecer e ele não quer beliscando-me com tida a força que tem, penso que não gosta de mim. Quando lhe mudo a fralda, farta-se de me dar pontapés e a rir trocista enquanto o faz.. Penso que não gosta de mim. Quando corre para os braços dos outros, ignorando-me, penso que não gosta de mim.
Nas férias quando estivemos com a minha mãe e ele me ignorava, pensei que ele não gostava de mim.
Fiquei ainda mais sentida ao perceber que não sei brincar com ele.
E estou triste. Sinto-me mal comigo. Sei que muito há-de ser desta cabeça sem jeito, mas não consigo deixar de passar ao lado. 
Estou triste

03/09/2014

Primeiro dia de escolinha

Ontem foi o primeiro dia de escolinha para o meu amor maior. 
Sim, eu ia mais ansiosa que ele que ainda não percebe estas coisas. 
Contudo, assim que lá chegou abraçou-se ainda mais a mim, apertou-me os braços... Fiquei logo em pulgas... 
Foi-me "arrancado" com o maior carinho pela primeira educadora dele, uma senhora que muito carinhosamente sempre se apelidou de avó do meu pequeno e que sempre o tratou com o maior amor e carinho possível.
Ele ficou a chorar baba e ranho, eu sai a chorar com ele....
Liguei à hora de almoço e fiquei a saber que ele tinha passado bem a manhã, bem disposto como ele é. No final do dia, estava uma pilha! Enérgico como só ele! Mais que feliz por nos ver!
Em casa fiquei um pouco triste, porque notei, à guerra que fez para eu lhe mudar a fralda, que talvez tivesse ficado ressentido... Mas para adormecer, teve necessidade de sentir a minha cara junto à dele e de agarrar-se ao meu pescoço como se não houvesse amanhã. 
O meu coração aqueceu e apenas pedi que aquele momento não acabasse nunca, que ele deixasse de crescer...

01/09/2014

O regresso

As férias acabaram. E com este fim regressaram as crises de ansiedade, a minha falta de vontade e o meu desânimo para vir para aqui trabalhar.
Sim, eu sei, talvez esteja a fazer uma tempestade num copo de água, mas quando uma pessoa deixa de gostar do que faz, do local trabalho e de tudo e um par de botas, é realmente muito complicado. 
Vamos ver como corre este dia, as novidades e o que se passa.... 
Não está a ser um regresso fácil.